Das dores da África e dos choros de seus filhos, fez-nos falta o escritor discernir, por certo pelo que viu da cultura implantada nos trópicos
Da gana ibérica, seus grilhões, espingardas e açoites ficaram em nuances leves em milhares de páginas optimistas a um povo que ainda não se fez…
Foi o doce das pretas que lhe fez pensar em candura mais que martírio?
Freyre é de um Brasil, que toma equânime à cultura três cantos do mundo aqui…
Freyre é de um Brasil que oculta os gritos de dor, desespero e angústia de pátrios destroçados…
Não há a paz dita!
Não com fome,
sem teto
sem terra
sem memória…
Freyre parou onde um começo não houve a todos.
O bom Brasil, doce e criativo de fato existe… A poucos porém
E quem nem Brasil tem?
E quem só incertezas conhece?
Somente com a sorte conta?
E convive com o perene medo de culpas alheias?
Ainda não Doutor Gilberto …
ainda não somos uma nova civilização nos trópicos.
Quem sabe, talvez, um dia…
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