De fato… há uma coesa estrutura de passado que denota alguma harmonia de vivência, muita cultura, muito apoio mútuo… fracassou porém (em várias nações) tais arranjos, vez que se resumia a poucas pessoas de um grande contingente populacional…
Reflexo da industrialização, o entendimento de quê o acesso a bens é direito possível a todos e todas, também questiona-se o fausto de vida de pequenos setores da sociedade… estamos no século XIX! Onde já se havia discutido – por muitos embates terríveis – a condução do poder político maior das sociedades…
Que, se à igreja, legou-se (oxalá!!) exclusivamente à tarefa espiritual (e também moral), rompendo com o teor medieval de poder supremo do Clero, à política se legou ainda no século XVIII a orientação dos direitos amplos e do poder representativo amplo (Declaração dos Direitos do Homem (1789 – França). Parlamento Republicano).
Não mais… aquele(s) modo(s) de supremacia de poucos sobre muitos, nas antigas nações imperiais; cultas, poderosas e, em regra, opressora de boa parte do povo aleijado de tantos direitos… Não mais o supremo poder político-espiritual de quaisquer denominação religiosa… Nem tão pouco, a violência tirânica dos totalitarismos têm vez…
Que, não somente por conquista hegemônica, mas por consciência evolutiva de tantos erros e excessos do passado, cabe à Democracia encarnar a máxima da possibilidade de “PÃO PARA TODOS” – pão, cultura, saúde, saber, lazer, fé…
WALTER EUDES 29/AGO/2023
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